O grupo de Filosofia Antiga da Universidade Federal de Minas Gerais foi criado em 2007 e reúne pesquisadores, docentes e discentes, que se dedicam ao estudo de diferentes tradições, autores e períodos da história da filosofia antiga. O grupo faz parte da linha de pesquisa em Filosofia Antiga e Medieval do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFMG.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Jornadas NEAM
Dia 23 de abril de 2013, às 11h00
Auditório Baesse, FAFICH/UFMG
Auditório Baesse, FAFICH/UFMG
O problema do mal
em Agostinho de Hipona
Maurizio Filippo di Silva
(Pós-Doutorando Filosofia, UFMG)
O objetivo desta pesquisa é o de delinear a
desubstâncialização agostiniana do negativo. A análise evidencia a identidade
de malum et nihil na tematização de um
tríplice horizonte teórico: crise da substancialização do negativo maniqueísta,
análise da natureza da culpa e da sua relação com o ordem das coisas,
tematização da coincidência entre corrupção e mal. A relação entre o não-ser e o
negativo é delineada no reconhecimento agostiniano da positividade essencial do
ente, na determinação da natureza do pecado como movimento da vontade e no
aparecer das dimensões constitutivas da dúplice declinação do conceito
agostiniano de corruptio (estática e
dinâmica). A análise agostiniana sobre o negativo é, portanto, definida na
pluralidade e na unidade da identidade de malum
et nihil .
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Seminario da Linha de Pesquisa em
Filosofia Antiga e Medieval
Dia 12 de abril de 2013
Sala 4094, FAFICH
às 14h00
Sandro Botticelli (1480)
Pesquisa em curso
O conceito agostiniano de movimento.
Maurizio
Filippo Di Silva
Pós-Doutorando, UFMG
O objetivo
destas análises é delinear a determinação agostiniana da essência do movimento.
O objeto teórico designado constitue, ao mesmo tempo, o horizonte essencial das
análises e o lugar do aparecer da segunda direção da pesquisa, correspondente à
preliminar tematização da natureza da presença da filosofia grega no pensamento
agostiniano. O acesso à área temática indicada parte de uma dúplice articulação
da pesquisa dirigida às análises agostinianas sobre a essência do mal. A
identitade de malum e nihil, na pluralidade e na unidade das
suas dimensões constitutivas, delinea o aparecer da essência do movimento, em
primeiro lugar, em relação ao conceito agostiniano de corruptio. A declinação da natureza da mudança referida precisará, ainda
mais, da tematização da segunda acepção da noção agostiniana de movimento,
entendida como elemento constitutivo da cinética agostiniana. A análise da
relação entre mudança e corrupção e a
dúplice definição do movimento representam, portanto, a direção teórica destas
pesquisas e nelas define-se o espaço da possível tematização da relação entre a
filosofia agostiniana e a ontologia neoplatônica (Plotino) e aristotélica.
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