quarta-feira, 17 de abril de 2013

Jornadas NEAM
Dia 23 de abril de 2013, às 11h00
Auditório Baesse, FAFICH/UFMG

Augustinus met Civitatis Dei






O problema do mal
em Agostinho de Hipona

Maurizio Filippo di Silva
(Pós-Doutorando Filosofia, UFMG)

O objetivo desta pesquisa é o de delinear a desubstâncialização agostiniana do negativo. A análise evidencia a identidade de malum et nihil na tematização de um tríplice horizonte teórico: crise da substancialização do negativo maniqueísta, análise da natureza da culpa e da sua relação com o ordem das coisas, tematização da coincidência entre corrupção e mal. A relação entre o não-ser e o negativo é delineada no reconhecimento agostiniano da positividade essencial do ente, na determinação da natureza do pecado como movimento da vontade e no aparecer das dimensões constitutivas da dúplice declinação do conceito agostiniano de corruptio (estática e dinâmica). A análise agostiniana sobre o negativo é, portanto, definida na pluralidade e na unidade da identidade de malum et nihil .

quarta-feira, 3 de abril de 2013



Seminario da Linha de Pesquisa em
Filosofia Antiga e Medieval 

Dia 12 de abril de 2013
Sala 4094, FAFICH
às 14h00

  
Sandro Botticelli (1480)


Pesquisa em curso

O conceito agostiniano de movimento.


Maurizio Filippo Di Silva
Pós-Doutorando, UFMG

O objetivo destas análises é delinear a determinação agostiniana da essência do movimento. O objeto teórico designado constitue, ao mesmo tempo, o horizonte essencial das análises e o lugar do aparecer da segunda direção da pesquisa, correspondente à preliminar tematização da natureza da presença da filosofia grega no pensamento agostiniano. O acesso à área temática indicada parte de uma dúplice articulação da pesquisa dirigida às análises agostinianas sobre a essência do mal. A identitade de malum e nihil, na pluralidade e na unidade das suas dimensões constitutivas, delinea o aparecer da essência do movimento, em primeiro lugar, em relação ao conceito agostiniano de corruptio. A declinação da natureza da mudança referida precisará, ainda mais, da tematização da segunda acepção da noção agostiniana de movimento, entendida como elemento constitutivo da cinética agostiniana. A análise da relação entre mudança e corrupção e a dúplice definição do movimento representam, portanto, a direção teórica destas pesquisas e nelas define-se o espaço da possível tematização da relação entre a filosofia agostiniana e a ontologia neoplatônica (Plotino) e aristotélica.